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sábado, 12 de maio de 2012

Novo IMC


É hora de dizer adeus ao IMC (índice de massa corporal). A proposta é de pesquisadores britânicos, que apresentam neste sábado (12) em Lyon, na França, uma revisão de estudos mostrando que a proporção entre a cintura e a altura prevê melhor o risco cardíaco e de diabetes do que a velha escala do IMC.

O índice de massa corporal é calculado dividindo o peso em quilos pela altura, em metros, ao quadrado. A conta sugerida pela pesquisa da médica Margaret Ashwell, da Universidade Oxford Brookes, é ainda mais fácil: a circunferência da cintura deve ser, no máximo, a metade da altura. Se uma pessoa tiver 1,60 m de altura, sua cintura deve ter até 80 cm. Mais do que isso é sinal de risco.
Editoria de arte/Folhapress
GORDURA ABDOMINAL

Medir a cintura para ver risco cardíaco não é uma ideia nova. Mas, segundo o endocrinologista Alfredo Halpern, os padrões usados hoje (102 cm para homens e 88 cm para mulheres como limite máximo) não levam em conta a altura. "Claro que uma pessoa de 1,90 m com cintura de 94 cm não tem o mesmo risco de uma com 1,50 m e a mesma circunferência."

O que faltava era a comprovação de que uma cintura medindo 50% da altura é um indicador fiel da maior probabilidade de ter problemas cardíacos e metabólicos.

A revisão de estudos feita pelos britânicos analisou 31 trabalhos, envolvendo um total de 300 mil pessoas.

A pesquisa também levou em conta diferentes etnias para encontrar a proporção máxima da cintura.

Isso é importante porque um dos pontos fracos do IMC é que ele tem significados diferentes para cada etnia. De acordo com Halpern, indianos e japoneses já apresentam risco de diabetes com valores de IMC considerados normais (entre 20 e 25).

O IMC também não discrimina entre massa muscular e gordura na hora da conta. Por isso é que a cintura começou a ganhar importância.

De acordo com o médico da USP, o risco para a saúde é maior quando a pessoa tem mais gordura entre as vísceras. Essa gordura é mais perigosa do que a localizada logo abaixo da pele. A medida da circunferência não diferencia entre as duas.

"Por isso também essa medida pode ser falha. Mas, quanto maior é a circunferência, mais gordura há dentro e fora das vísceras. Com a altura, a precisão aumenta."

Segundo a autora do estudo, a proporção entre altura e cintura, além de servir para pessoas com qualquer ascendência, também vale para crianças -- a versão infantil do índice de massa corporal tem uma escala que varia de acordo com a idade.


De acordo com Ashwell, a nova medida já está ganhando apoio em países como EUA, Austrália, Japão, Índia, Irã e também no Brasil.

Pesquisadores da City University de Londres estimaram que um não fumante de 30 anos reduz sua expectativa de vida em até 33% se a medida de sua cintura corresponder a 80% de sua altura.

"Manter a circunferência da cintura no ponto certo aumenta a expectativa de vida para todas as pessoas do mundo", disse Ashwell.
Halpern lembra, no entanto, que, como todo estudo epidemiológico, esse também vai se deparar com casos que fogem à regra.

Fonte: Folha.com

terça-feira, 24 de abril de 2012

Série de reportagens "Limites do Corpo"

Série de reportagens do programa Hoje em Dia da TV Record abordando como a prática da corrida cresceu nos últimos anos no Brasil; o uso da bicicleta como meio de transporte e exercício físico; e as histórias de ultramaratonistas. Muito boa as reportagens, vale a pena assistir.

                       

                       

                       

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Documentário sobre Anabolizantes

Documentário da NatGeoTv sobre as consequências do uso de Anabólicos. Vale a pena conferir.










domingo, 22 de abril de 2012

Quantidade e Qualidade de Exercício para Desenvolver e Manter a Aptidão Cardiorrespiratória, Músculo-esquelética e Neuromotora em Adultos Aparentemente Saudáveis​​: Orientações para Prescrição de Exercícios


Garber, Carol Ewing Ph.D., FACSM, (Chair); Blissmer, Bryan Ph.D.; Deschenes, Michael R. PhD, FACSM; Franklin, Barry A. Ph.D., FACSM; Lamonte, Michael J. Ph.D., FACSM; Lee, I-Min M.D., Sc.D., FACSM; Nieman, David C. Ph.D., FACSM; Swain, David P. Ph.D., FACSM


Abstract

SUMMARY: The purpose of this Position Stand is to provide guidance to professionals who counsel and prescribe individualized exercise to apparently healthy adults of all ages. These recommendations also may apply to adults with certain chronic diseases or disabilities, when appropriately evaluated and advised by a health professional. This document supersedes the 1998 American College of Sports Medicine (ACSM) Position Stand, "The Recommended Quantity and Quality of Exercise for Developing and Maintaining Cardiorespiratory and Muscular Fitness, and Flexibility in Healthy Adults." The scientific evidence demonstrating the beneficial effects of exercise is indisputable, and the benefits of exercise far outweigh the risks in most adults. A program of regular exercise that includes cardiorespiratory, resistance, flexibility, and neuromotor exercise training beyond activities of daily living to improve and maintain physical fitness and health is essential for most adults. The ACSM recommends that most adults engage in moderate-intensity cardiorespiratory exercise training for ≥30 min·d−1 on ≥5 d·wk−1 for a total of ≥150 min·wk−1, vigorous-intensity cardiorespiratory exercise training for ≥20 min·d−1 on ≥3 d·wk−1 (≥75 min·wk−1), or a combination of moderate- and vigorous-intensity exercise to achieve a total energy expenditure of ≥500-1000 MET·min·wk−1. On 2-3 d·wk−1, adults should also perform resistance exercises for each of the major muscle groups, and neuromotor exercise involving balance, agility, and coordination. Crucial to maintaining joint range of movement, completing a series of flexibility exercises for each the major muscle-tendon groups (a total of 60 s per exercise) on ≥2 d·wk−1 is recommended. The exercise program should be modified according to an individual's habitual physical activity, physical function, health status, exercise responses, and stated goals. Adults who are unable or unwilling to meet the exercise targets outlined here still can benefit from engaging in amounts of exercise less than recommended. In addition to exercising regularly, there are health benefits in concurrently reducing total time engaged in sedentary pursuits and also by interspersing frequent, short bouts of standing and physical activity between periods of sedentary activity, even in physically active adults. Behaviorally based exercise interventions, the use of behavior change strategies, supervision by an experienced fitness instructor, and exercise that is pleasant and enjoyable can improve adoption and adherence to prescribed exercise programs. Educating adults about and screening for signs and symptoms of CHD and gradual progression of exercise intensity and volume may reduce the risks of exercise. Consultations with a medical professional and diagnostic exercise testing for CHD are useful when clinically indicated but are not recommended for universal screening to enhance the safety of exercise.

Para fazer o download do artigo na íntegra, clique na imagem acima.



domingo, 15 de abril de 2012

Classificação do IMC

Alguns amigos me pediram a tabela com os valores, a classificação e a referência bibliográfica. Espero que ajude a todos. Abraços!!!



sábado, 7 de abril de 2012

Protocolo para Avaliação do % Gordura em Obesos

Segue abaixo o Protocolo de Weltman et. al. (1988) para homens e mulheres obesas. A equação é desenvolvida através da medida da circunferência, altura (cm) e massa (Kg). 

 % G Homens  = [0,31457 (CAB)] – [0,10969 (M)] + 10,8336         (EPE=0,0057 / r = 0,894)


% G Mulheres = [0,11077 (CAB)] - [0,17666 (ALT)] - [0,14354 (M)] + 51,03301  (EPE= ±2.9% / r = 0,76)


CAB = Média de duas medidas da circunferência do Abdômen 

M = Massa em Kg

ALT = Altura em centímtros

sexta-feira, 6 de abril de 2012

Exercícios TRX Suspension Training

Alguns exemplos de exercícios com TRX Suspension Training.
Get Adobe Flash player Get Adobe Flash player Get Adobe Flash player Fonte: Core Performance 

terça-feira, 3 de abril de 2012

Validade de Equações Antropométricas para Estimar a Massa Muscular em Idosos.


Autores:  Cassiano Ricardo Rech, Rodolfo André Dellagrana, Maria de Fátima Nunes Marucci, Edio Luiz Petroski

Resumo 

O presente estudo objetivou validar equações preditivas para estimar a quantidade de massa muscular esquelética (MME) em idosos. A absorciometria radiológica  de dupla energia (DXA) foi adotada como referência, e utilizada para estimar a MME  apendicular, cujos valores foram comparados àqueles, obtidos por equações preditivas,  que utilizam dados antropométricos, idade, etnia e sexo. A concordância entre os métodos  foi verificada pelo teste t pareado, pelo coeficiente de correlação de Pearson e pela medida de dispersão dos erros, enquanto a comparação da prevalência de sarcopenia foi analisada pelo coeficiente de Kappa, pela sensibilidade e especificidade. Foram mensurados 180 idosos (120 mulheres e 60 homens), com idade entre 60 e 81 anos. A quantidade de MME, estimada pela equação preditiva de Lee et al., não diferiu daquela obtida pela DXA  (p>0,05), e apresentou elevada correlação, tanto em homens (r=0,90; p<0,001), quanto em  mulheres (r=0,86; p<0,001), com significância estatística. A prevalência de sarcopenia, também, não diferiu entre os métodos (DXA=33,3% e equação=36,1%) e apresentou elevados valores de concordância (k=0,74; p<0,001), bem como de especificidade (89%) e de sensibilidade (86%). Conclui-se que a equações preditivas, em particular a de Lee et al., são válidas para estimar a quantidade de MME e a prevalência de sarcopenia, em idosos.

Palavras-chave: Antropometria; Idosos; Massa muscular; Sarcopenia.


Para baixar o artigo, clique aqui.

Malefícios da Super Hidratação


Os maratonistas são o principal alvo, já que são necessárias cerca de quatro horas de “bebedeira” em excesso para causar uma hiponatremia.
Sempre ouvimos que devemos nos manter constantemente hidratos, principalmente quando praticamos exercícios ou no verão. Mas quando bebemos água em excesso, podemos desenvolver uma perigosa, mas pouco conhecida condição chamada de hiponatremia. Ela acontece quando há pouca concentração de sódio no sangue, levando a confusão mental, perda de consciência e convulsões.
A desidratação acontece quando o conteúdo de água no corpo é menor do que o normal, aumentando a concentração de sais e açúcar. Mas de acordo com muitos especialistas, milhares de pessoas – em especial maratonistas e esportistas de provas longas – podem estar colocando a saúde em risco ao tomar líquido demais.

O professor da Universidade de Cape Town, Timothy Noakes, que estuda o assunto há décadas, afirma que o perigo de desidratação durante exercícios longos vem sendo muito exagerado, resultando em um aumento de casos de hiponatremia associada ao exercício. Ele alerta aos corredores que o consumo exagerado de água ou bebidas esportivas antes, durante ou após o exercício pode levar a um fim potencialmente fatal. “Não há uma única menção na literatura médica de que a desidratação foi a causa direta de alguma morte em uma maratona”, comenta Noakes. “Mas a hiponatremia resultou em pelo menos 12 mortes entre esse tipo de atleta. E já foram documentados 1.600 casos no mundo”. Muitos corredores sentem que precisam beber água sempre que podem, mesmo que não estejam com tanta sede, com medo de se desidratar, afirma o cardiologista Sanjay Sharma.
A discussão sobre a quantidade certa de água durante um exercício ainda gera controvérsias. Alguns especialistas dizem que só se deve beber quanto se tem sede, enquanto outros dizem que os esportistas devem treinar para que consigam beber sempre um pouco mais do que o corpo pede.
Uma dica para aqueles que correm maratonas é se pesar antes e depois da prova. O esperado é que se perca dois por cento do peso corporal; se você estiver pesando o mesmo, você bebeu líquidos demais. E sempre atentar para os sinais corporais, como tontura, vômitos, náusea e dores de cabeça. Esses podem ser os primeiros sinais de uma possível hiponatremia.
fonte: portal da educação física

sábado, 24 de março de 2012

Documentário sobre Obesidade

Caros alunos do Ensino Médio e EJA do C.E. Theodorico Fonseca aqui está o documentário sobre Obesidade que vimos em aula. Para quem não viu, veja pois cairá na prova. Quem já viu vale a pena revisar.  Também estão os links para a matérias das apostilas (não consegui digitaliza-las) referente aos trabalhos feitos em sala de aula. Abraço a todos.

Apostila 1: O que é Obesidade?


Apostila 2: Obesidade: Causas e Consequências 


Reportagem do Portal R7.com














sábado, 4 de fevereiro de 2012

Esportes Digitais

Série de reportagens, produzidas pelo Olhar Digital, sobre o uso da tecnologia em benefício da preparação e recuperação dos atletas e no auxílio da arbitragem. Vale a pena conferir!!!








terça-feira, 5 de julho de 2011

Recomendações de Livros

Caros amigos, alunos e colegas vou postar algumas sugestões de livros que, atualmente, fazem parte de minha coleção. Espero que gostem. Abraços!!!


ISBN: 9788527716543
Autor: American College of Sports Medicine
Selo Editorial: EGK
Acabamento: Brochura
Formato: 21 X 28
Edição: 8|2011
Número de páginas: 272
Peso: 0.63 kg
Preço: R$ 89,00 (site da Guanabara Koogan)


Este livro é essencial aos profissionais de saúde graças ao vasto conteúdo sobre testes de esforço e diretrizes para a prescrição dos exercícios a um amplo espectro de pacientes, inclusive aqueles aparentemente sadios. O texto inclui a informação clínica e de saúde pública mais atualizada necessária para seus estudos e atividades práticas.

Principais características
• Contribuições de peritos internacionais especialistas em fisiologia, cinesiologia, aptidão, cardiologia, pneumologia e epidemiologia
• Texto conciso que possibilita encontrar facilmente uma diretriz, uma explicação breve e uma referência específica
• Novas avaliações da força e da endurance musculares, contemplando adultos mais velhos, indivíduos com propensão para coronariopatia, crianças e adolescentes
• Utilização em toda a obra do arcabouço “FITT” (frequência, intensidade, tempo, tipo)
• Modelos lógicos aplicados à determinação do risco de doença cardiovascular e à triagem de pacientes para os exames clínicos e testes de esforço de intensidade progressiva
• Listagem completa de conhecimento, habilidades e capacidades (KSA) necessários para receber os diplomas do ACSM
• Práticas clínicas atuais e recomendações atualizadas baseadas na pesquisa.



Editora: Artmed Editora
Especialidade: Eaportes
ISBN: 8536306912
ISBN 13: 8536306912
Páginas: 536
Publicação: 2007
Edição:
Encadernação : Brochura 
Preço: R$ 89,88 (site Editora Rubio)





Livro publicado sob o aval da Comissão Médica do Comitê Olímpico Internacional, esta segunda edição de Força e Potência no Esporte aborda as relações entre fatores neurais, hormonais, musculares e mecânicos, fundamentais para o entendimento tanto do desempenho nos esportes como nas atividades da vida diária da população em geral.



Editora: Artmed 
Autor: . KRAEMER, WILLIAM J &  HAKKINEN, KEIJO.
ISBN: 8536301775 
Origem: Nacional 
Ano: 2004 
Edição: 1 
Número de páginas: 192 
Acabamento: Brochura 
Formato: Médio 
Preço: R$ 48,06 (Siciliano)





 

Treinamento de força para o esporte, publicado com o aval do Comitê Olímpico Internacional, apresenta os fundamentos necessários aos profissionais da medicina do esporte e aos treinadores para o desenvolvimento de programas de treinamento de força para atletas. De forma clara e acessível, abrange diversos aspectos do treinamento de força, abordando as características específicas do treinamento do desempenho neuromuscular, o desenvolvimento de sessões e a periodização do treinamento, considerações especiais sobre o treinamento de força e aspectos médicos e administrativos a ele relacionados.  



ISBN: 9788527718165
Autor: McArdle
Selo Editorial: EGK
Acabamento: Cartonado
Formato: 21 X 28
Edição: 7|2011
Número de páginas: 1132
Peso: 3.19 kg 
Preço: R$ 204,00 (Guanabara Koogan)


Em sua Sétima Edição – o Principal Texto em Fisiologia do Exercício

Desde a publicação de sua primeira edição, em 1981, Fisiologia do Exercício  vem ajudando estudantes a elaborar um sólido alicerce dos princípios científicos sobre os quais se assenta a moderna fisiologia do exercício. Esta sétima edição foi exaustivamente atualizada com todos os achados mais recentes, de modo a proporcionar a melhor compreensão sobre nutrição, transferência de energia e treinamento físico  e sua relação com o desempenho humano.
Características dessa edição

• Esta sétima edição começa com uma exploração das origens da Fisiologia do Exercício e termina com um exame dos esforços mais recentes em aplicar os princípios da Biologia Molecular
Termos Práticos demonstram como aplicar os princípios expostos no texto para ajudar os indivíduos a alcançar o desempenho máximo
Foco na Pesquisa ilustra como as importantes conquistas na pesquisa são aplicadas na prática
• Questões discursivas estimulam a exploração de tópicos e problemas complexos que não possuem, necessariamente, uma única resposta correta
As Apresentações e as Entrevistas com nove líderes atuais e pioneiros da Fisiologia do Exercício orientam como alcançar seu potencial pleno

sábado, 28 de maio de 2011

O que esperar de uma Avaliação de VO2?


Caros amigos, alunos e colegas, estou aqui prestes a realizar mais uma avaliação funcional, para sermos mais específicos, uma avaliação de predição de consumo máximo de oxigênio, ou avaliação de predição de VO2máx. Temos que nos atentar que o VO2 é um trabalho conjunto de três grandes sistemas, são eles o Cardiorrespiratório, Circulatório e Metabólico. Quando vamos avaliar devemos ter em mente qual protocolo iremos usar, muitos profissionais preferem protocolos máximos de esforço, na esperança que este método lhe dirá, em números, qual é a capacidade aeróbica, mais fiel, do avaliado. Porem temos que tomar cuidado pois protocolos máximos só devem ser realizados em ambientes controlados, com equipamentos de suporte a vida e de preferência por um médico. Por isso devemos realizar protocolos submáximos. Para aqueles que questionam o que é máximo ou submáximo devemos ter em mente que máximo é de 90 - 100% FC, VO2 etc, e submáximo é abaixo deste valor, geralmente adotamos 85% FC reserva, pois nesta intensidade de esforço já conseguimos reunir parametros inmportantes para o cálculo do VO2 de forma adequada, mais isto não é o assunto da vez e sim "o que esperar de uma avaliação de VO2?". Quando avaliamos nosso aluno esperamos que obtenha um VO2 "excelente", "médio", "abaixo da média" ou "ruim" e esquecemos de observar outros parametros fisiológicos que nós dá uma boa noção de como está este aluno, como a resposta da Frequência Cardíaca (FC), da Pressão Arterial (PA) e a Fadiga Muscular (FM) também usados como parametros para a interrupção do teste. Bem quando um aluno faz um teste submáximo estabelecemos uma frequência máxima limite para o teste, um fator de segurança, no caso do meu avaliado vou utilizar o teste de corrida em esteria do American College Sports of Medicine (2006) que estima o VO2 máximo através de equação de regressão (assunto para outro post) pois bem vamos imaginar que este aluno faça o teste e que ele ultrapasse o limite da FC máx preconizada para o teste e a PA não corresponda ao esforço exigido ou ultrapasse o valor preconizado, então temos o seguinte parametro de informação: ele até teria capacidade muscular para suportar o esforço mais, não teve capacidade hemodinâmica e respiratória para suportar o esforço. Reparem que com essa informação já começamos a ter dados para nos orientar a prescrição do exercício. Vamos pensar agora que o esforço do nosso aluno foi dentro dos padrões hemdinâmicos estabelecidos para o teste, ou seja, a FC e a PA estão adequadas em relação ao esforço do teste mais, ele não consegue executar o teste porque entrou em fadiga muscular (FM). O processamento energético no músculo esqueletico foi inadequado, ou seja, do ponto de vista Cardiorrespiratório ele está adequado o problema é a nível muscular. Observem quantos detalhes foram obtidos até agora e nem chegamos ao valor do VO2 do nosso aluno. Quando obtivermos o valor máximo de VO2, 100% VO2, devemos correlaciona-lo com valores em %FC pois este é um melhor parametro para  controle do exercício. Portanto podemos observar que o teste de VO2 além quantificar a capacidade máxima aeróbica do nosso aluno seja em L/min ou ml/Kg/min, ele nos fornece informações sobre os sistemas Cardiorrespiratório e Metabólico de nosso aluno.